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Ridley Scott faz de Body of Lies (Rede de Mentiras) um comentário sobre a "guerra ao terror" e o confronto entre o fundamentalismo islâmico e os valores seculares do ocidente. Faltou criatividade para Leonardo DiCaprio, que nos traz o mesmo mercenário de Diamantes de Sangue - salvo o sotaque. DiCaprio circula paises do oriente médio atrás de uma rede de terroristas - ele trama, atira, planeja, e explode. Falando árabe e demonstrando um conhecimento e um respeito mais profundo pela cultura e tradição dos povos da região, ele incorpora uma visão intermediária entre a postura radical dos fundamentalistas que ele persegue e dos mercenários da CIA que o patrocinam. O foco de Scott é diferente de outros filmes sobre a guerra, e demonstra a ignorância da inteligência americana - extremamente dependente da tecnologia digital e dos avanços bélicos (celulares, aviões, e satélites) frente ao inimígo invisível que planeja no papel, não usa telefones, e vive "no passado". O confronto entre culturas é também um confronto entre os meios e maneiras da guerra.
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