quinta-feira, abril 10

25 anos do Cineclube Paradiso

A programação preenche abril inteiro e está recheada de coisa boa! Um filme por dia e uma série deles com entrada franca!!!

Mais no site do cine.

Nós e os Outros: Semana do Índio no Cinema

CENTRO DE PESQUISA EM ETNOLOGIA INDÍGENA (CPEI),
CENTRO ACADÊMICO DE CIÊNCIAS HUMANAS (CACH) E
INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS (IFCH)
UNICAMP

convidam

“Nós e os Outros: Semana do Índio no Cinema”
de 14 a 17 de abril, às 18 horas
Auditório I, IFCH - UNICAMP
Programação
  • 14/4/2008, segunda-feira
A´uwê Uptabi - O Povo Verdadeiro (33`/ 1998)
Direção: Angela Pappiani, Belisário Franca,Cristina Simões Floria, Jurandir Siridiwê Xavante
Produção: Associação dos Xavante de Pimentel Barbosa/Núcleo de Cultura Indígena, Brasil, 1998

A’uwê Uptabi, o povo verdadeiro nos transporta para o vasto cerrado do Centro-Oeste do Brasil, para dentro da aldeia Xavante de Eterniritipa. Através da fala dos homens mais velhos da aldeia, em seu idioma tradicional, entramos num tempo antigo, da origem e história do povo Xavante e da chegada do warazu – os brancos - que transformou a paisagem e a vida desse povo. "Esta câmera veio para ser nossa aliada, para revelar para os warazu o nosso pensamento, a nossa verdade", Wabuá Xavante.

Estratégia Xavante (86’ / 2007)

Direção: Belisário Franca
Produção Executiva: Angela Pappiani, Belisario Franca, Jurandir Siridiwê Xavante e Luis Antonio Silveira
Direção de Fotografia e Câmera: Reynaldo Zangrandi
Montagem: Márcia Watzl
Produção: IDETI e Giros

O documentário Estratégia Xavante conta a história surpreendente de oito meninos Xavante, da aldeia Pimentel Barbosa, escolhidos pelo grande líder Apowe, na década de 70, para a missão de aprenderem português e o pensamento dos warazu, os estrangeiros, e retornarem para assumir a defesa de seu território e Tradição.

Convidada: Ângela Pappiani, Coordenadora Cultural do Instituto das Tradições Indígenas (IDETI)
  • 15/4/2008, terça-feira
Serras da Desordem (135’ / 2006)
Direção: Andrea Tonacci
Roteiro: André Tonacci, Sydney Possuelo, Wellington Figueiredo
Fotografia: Aloysio Baulino, Alziro Barbosa, Fernando Coster
Montagem: Cristina Amaral
Elenco: Carapirú Tiramukõn, Camairú, Myhatxiá, Sydney Ferreira Possuelo, Luis Aires do Rego, Estelita Rosalita dos Santos, Wellington Gomes Figueiredo, Talita Rocha
Produtor: Andrea Tonacci
Produtora: Extrema Produção Artística Ltda.

Carapirú é um índio nômade que, após ter seu grupo familiar massacrado num ataque surpresa de fazendeiros, consegue escapar e viver, durante 10 anos, perambulando pelas serras do Brasil central. Capturado em novembro de 1988, a dois mil quilômetros de distância de seu ponto de partida, é levado pelo sertanista Sydney Possuelo para Brasília. Sua história ganha as páginas dos jornais, gerando polêmica entre historiadores e antropólogos em relação à sua origem e identidade.

Convidado: Andrea Tonacci, diretor, roteirista e produtor do filme.
  • 16/4/2008, quarta-feira
Tatakox (23’ / 2007)
Direção: Izael Maxakali
Câmera: Izael Maxakali
Montagem: Renata Otto, Douglas Campelo
Coordenação: Rosangela Pereira de Tugny

Tatakox é um espírito. Tatakox é uma ocasião em que se pode ver os espíritos das crianças mortas. Tatakox é um período ritual de iniciação dos meninos. As mães choram a ausência de seus filhos: aqueles que já se foram e tornaram-se espíritos, e aqueles que estão indo e tornar-se-ão homens. Estes últimos ficarão momentaneamente reclusos na casa de religião para receber instruções sobre as maneiras exclusivas do mundo masculino. Este Tatakox foi filmado por Izael Maxakali na comunidade de Aldeia Verde, no ano de 2007.

Convidado: Izael Maxakali, aluno da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e diretor.
  • 17/4/2008, quinta-feira
500 almas (109’ / 2004)
Direção: Joel Pizzini
Roteiro: Joel Pizzini
Fotografia: Mario Carneiro
Montagem: Ide Lacreta
Elenco: Paulo José, Matheus Nachtergaele, Stefanie Lars
Produtor: Fernando Dias e Maurício Dias
Produtora: Grifa Cinematográfica

Documentário que discute o delicado processo de reconstrução da memória e da identidade dos índios Guató, tribo nômade dada como extinta. Num recenseamento realizado pelo Império no século XIX, a tribo, do Pantanal, somava quinhentas pessoas. Atualmente, apesar do número da população ter se mantido estável, muitos deles estão aculturados, vivendo na periferia das cidades pantaneiras.

Convidado: Dr. Jorge Eremites de Oliveira, professor do curso de Ciências Sociais na Faculdade de Ciências Humanas, na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), autor de Guató: Argonautas do Pantanal (1996) e consultor do filme.