quinta-feira, janeiro 31

O Caçador de Pipas (2007)


Visto no cine Galleria.
Nota 5/5.
Mais informações no IMDb

Baseado no livro homônimo do escritor afegão Khaled Hosseini, Amir e Hassan são amigos de infância, aquele rico e da etnia dominante pashtun, este seu empregado e da etnia hazara. No Afeganistão dos anos 70, ainda livre da intervenção soviética e da milícia Taleban, vivem desafios que culminam numa separação. Depois de muitos anos, Amir, agora um escritor morando nos Estados Unidos, é chamado a voltar à sua região natal e reparar uma falha do passado.

Muitas das críticas que li a respeito do filme o acusam de não extrapolar o livro, de não buscar uma linguagem cinematográfica. Mas para um leigo espectador como eu, o filme se mantém bem estruturado, contínuo, amarrado por ótimas atuações. Uma trama permeada por tensões psicológicas, sociais e políticas. Lógica e infelizmente, por ser um filme hollywoodiano, deixa aparecer uma mensagem da grande nação norte-americana, o que não cabe na trama (e nem era necessária). Coisas do ofício...

Por fim, ambientado sem muita profundidade numa terra exótica e com uma temática comum a qualquer drama (amizade-ruptura-redenção, por exemplo), temos um filme muito bom e que fornece motivos suficientes para a leitura do livro.

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quarta-feira, janeiro 30

O Gângster (2007)

Nota: 4/5
Visto no Cine Galleria
Mais informações no IMDB

Não sabia o que esperar deste filme. Como sempre, evito trailers - não que não goste, é difícil resistir a tentação do trailer. É 1 minuto destilado e tudo de bom que o filme tem pra oferecer. Ha que se resistir a esta tentação para não perder justamente, o melhor do filme. Depois que descobri que se tratava de um filme de gângster em Harlem, não esperava que fosse ser tão parecido com a história dos mafiosi que aprendemos a admirar e adorar através de Copolla. O roteiro vai bem até o final, quando se apressa e resolve todos os dilemas com rapidez surpreendente. Parece tudo fácil demais para uma vida de crime tão complexa. Talvez a época era de maior ingenuidade criminal, mas creio que não. Russel Crowe consegue manter um ótimo sotaque americano (com deslizes) e Denzel, com a sua cara de bebê (a-la Brad Pitt) consegue impor respeito. O personagem do filme, se for mesmo uma reprodução fiel da verdade, é de meter ódio, medo, admiração, e horror. 

segunda-feira, janeiro 28

Garoto Cósmico (2007)




Visto no Cine Paradiso.
Nota 2,5/5.

Num futuro distante, altamente compartimentalizado, Cósmico, Luna e Maninho são crianças que vivem num planeta-escola onde são submetidos à "programação" para que se tornem adultos integrados à controlada sociedade. Após um rompante de curiosidade, os três amigos acabam por se encontrar com Giramundos, o dono de um circo que vai lhes mostrar que a vida não se trata somente de uma cadeia seqüenciada de eventos.

O grande mérito desta animação talvez esteja em constar nos cinemas, pois se trata de uma produção nacional. Extremamente barroca-científica, como diz no próprio cartaz, seu colorido atrai as crianças menores, apesar de tanta ladainha tecnológica. O filme peca pela vagareza, que acaba cansando os que já tem mais de 10 anos. Destaque para as vozes de Raul Cortez, no papel de Giramundos (seu último trabalho) e canções de Vanessa da Matta e Arnaldo Antunes. Valeu pelo domingo em família.

Pequena observação: a sessão das 16h30min no Paradiso quase não acontece por falta de gente. Infelizmente.

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domingo, janeiro 27

SESC e a história do cinema


Vale conferir no SESC Campinas até 6 de abril uma exposição sobre a história do cinema brasileiro, que já passou por Sampa. Terça-Sexta das 13:30-21:30, sabados, domingos e feriados das 9:30-17:30. Mais informações com o SESC Campinas.

sábado, janeiro 26

Meu nome não é Johnny (2008)

Visto no Cine Galleria
Nota: 3.5/5
Trailer no YouTube

Antes de ver o Cheiro de Ralo achava que Selton estava rotulado - todos seus personagens pareciam para mim como seu personagem em "Os Normais". Fala rápida, boas tiradas, senso de humor, desleixo. Depois do "Cheiro", mudei de ideia. Ele não consegue fugir desse rótulo em "Johnny", e tem momentos de recaída que remetem ao seu Normal, mas com amplas diferenciações e momentos onde o ator convence, como no "Cheiro", de que é um dos melhores da nova safra. Não li o livro, mas o roteiro me pareceu muito bem adaptado. A história flui bem, mesmo que saibamos desde o início qual será o provável desfecho. Cleo Pires, que me pareceu mais uma Global-Telenovela (leia-se, atriz medíocre), não se sai mal no filme e segura bem o seu papel. Nos faz lembrar de "Blow" (Depp) - porém retratando uma relação com drogas que não faz uso dos elementos favela e traficante, e não precisa subir ao morro para contar uma boa história baseada em fatos reais.

segunda-feira, janeiro 21

Voltamos

O CineCPS está de volta depois de longa viagem pelo caminho de Rondon e Machu Picchu. Vale ressaltar um novo link (direita, abaixo) para Paulinia Magia do Cinema, inscrições começarão em breve para cursos nas mais diversas áreas do cinema - vale a pena conferir.