quinta-feira, julho 31

A semana da UNICAMP

Dois ótimos programas essa semana na UNICAMP. Na Casa do Lago, o Ciclo Goddard mostra ótimos filmes do cineasta francês seguidos de um Ciclo de Cinema Japonês Contemporâneo. 

Os cinemas que visitamos

Parece então que os grandes reinam - D. Pedro e Iguatemi são os mais frequentados pelos visitantes deste blog (veja os resultados a direita). Bacana notar que temos visitantes nas casas alternativas (devem ser os mesmos 9 que encontramos no Paradiso toda semana).  Nada contra os multiplex que oferecem conforto, segurança e conveniência. Paradiso é história, Jaraguá quase fechando, e o MIS é um patrimônio que merece apoio. A Casa do Lago oferece grande exibições pontuais. 

Será que o resultado é representativo da cidade de Campinas? Vemos os filmes baseados em localidade (vou ao cinema se tiver algo bom no Iguatemi) ou corremos atrás de filmes bons (vou até o Paradiso pra ver a última do Kusturica?). Assunto para a próxima enquete ...

segunda-feira, julho 21

Wall-E (2008)

Visto no Galleria
Nota: 4/5
Mais informações no IMDB

Não sei se é verdade, mas me parece que de cada 100 filmes que saem hoje, 1 é desenho uns 10 abusam tanto dos efeitos especiais que parecem desenhos, e outros 5 são baseados em quadrinhos. Nas telas da cidade, quase 30% dos filmes (ok, 3 filmes) são desta categoria. Recentemente tivemos que aturar algumas versões híbridas de péssima qualidade (Hulk), além de desenhos com o modelo Disney que chega a cansar (menino, mocinha, bandido). Quando eu achava que o modelo estava desgastado, aparece Wall-E, que por ser Disney, obrigatóriamente tem menino, mocinha, bandido. Graças aos produtores no entanto, o filme consegue inovar em outros tantos elementos de sua composição. Um robô se encontra em um futuro (próximo) onde o planeta terra, desabitado, virou uma grande pilha de lixo. O argumento consegue nos apresentar um visão distópica plausível... será que chegaremos a este ponto? Vai em linha com o recente interesse em temas relacionados ao meio-ambiente e tira a Disney dos temas fantasiosos e (mesmo quando bons) batidos do passado. A falta de diálogo presente no início do filme (o robô é sofisticado, mas não precisa falar!) é parte integral da estética do filme - prioriza a expressões e o envolvimento sentimental, o que é certamente uma desafio em um filme que não envolve seres humanos por boa parte do seu script. Um dos melhores desenhos dos últimos tempos, merece ser visto.

sábado, julho 19

Festivais

Estivemos longe, mas vamos voltando! O Festival de Paulínia, em sua primeira edição foi muito "global" e pouco pensado para o público local. Vale a pena esperar o ano que vem para uma nova edição; fomos pouco, vimos quase nada (filme as 18:00? quem consegue chegar?). Agora, programando a ida para mais um Festival de Gramado. Já vale comprar a passagem - começa na segunda semana de Agosto!