segunda-feira, agosto 31

Ciclo Comédia Francesa Contemporânea

Até a Casa do Lago entrou na onda do ano da França no Brasil, essa semana tem sessão às 15h e 18h, grátis:

01/09 -Terça
O Amor Esta no Ar (Rémi Bezançon, França/2005)

02/09 -Quarta
Casos e Casamentos (Valerie Guignabodet, França/2004)

03/09 -Quinta
Má Fé (Roschdy Zem, Bélgica, França/2006)

04/09 -Sexta
Apostando no Amor (Pierre-Paul Renders, França/2006)

(Fonte e mais informações, no site da Casa do Lago)

Cineclube Casa do Lago

Hoje, às 15h pra ver e 18h pra ver e debater, o paulistano Sedução (Fauzi Mansur/1974), faz parte do Ciclo "Boca do Lixo" na Casa do Lago.

Sinopse: Conta a história de uma jovem que não conseguia engravidar e de um pai revoltado que, ao seu modo, ia se livrando dos genros. Mas tudo se complica, quando um espertalhão entra na fila de pretendentes a marido. Baseado na obra de Marcos Rey. Prêmio de melhor filme e direção no Festival de Cinema de Guarujá, São Paulo, em 1974. Prêmios de Melhor Ator: Coruja de Ouro, Air France. 105 min/18 anos.

Grátis!


sexta-feira, agosto 28

Ciclo Diversidade e Rock no MIS

Mais filmes e debates no MIS!

Ciclo Diversidade Cultural – outras linguagens, outros olhares
Curadoria Adriano de Jesus

28/08, sexta-feira, 19h - Ararat (Atom Egoyan, 2002 /Canadá)
Sinopse: Edward Saroyan é um cineasta de origem armênia que está dirigindo um filme sobre os trágicos eventos de 1915, que culminaram com o massacre de parte do povo armênio pelo exército turco. A realização desse filme acaba afetando profundamente a vida de duas famílias. Uma delas, a do jovem Raffi, que ao regressar da Turquia, aonde foi captar imagens do local do massacre, é retido na alfândega com latas de filme. A outra, a de David, o inspetor aduaneiro que se encarrega de interrogar Raffi. Enquanto o rapaz enfrenta uma relação tumultuada com a mãe e a irmã de criação, David encontra-se em fase de reconciliação com seu filho homossexual e o amante dele, que trabalha como ator no filme de Saroyan.116 min

29/08, sábado, 16h Tampopo – os brutos também comem spaghetti (Juzo Itami, 1985 /Japão)
Sinopse: Comédia japonesa na qual a comida tem papel de destaque. O filme mostra a busca da perfeita receita da sopa de macarrão, cartão de visitas do restaurante de Tampopo (Nobuko Miyamoto). Junto com seu entregador de leite Goro (Tsutomu Yamazaki), Tampopo se lança na busca da receita e passam em restaurantes, pesquisando, investigando e descobrindo segredos. Enquanto isso, o filme desenvolve uma série de outras pequenas narrativas paralelas que mostram a importância da comida na cultura e sociedade japonesas.115 min

Ciclo Rock n’ Cinema
Curadoria Gabriel Zanardelli Vince Esgalha

29/08, sábado, 19h30 Quadrophenia (The Woo) (Franc Roddam, 1979 /Inglaterra)

Sinopse: Assim como muitos adolescentes, Jimmy Cooper odeia a vida medíocre, especialmente no que se refere aos seus pais e seu emprego. Apenas quando ele está com seus amigos, Dave, Chalky e Spider, membros da gangue "Mod" - atravessando Londres em sua moto scooter e ouvindo "The Who" e "The High Numbers", ele se sente livre e aceito. Os "Mods" estão sempre brigando com os "Rockers" para defender seus estilos de vida e identidades. Mas a vida de Jimmy chega à um clima agressivo, durante um confronto entre os "Mods" e os "Rockers", em um feriado de três dias, na cidade litorânea de Brighton. O filme traz a implacável batalha entre os "Mods" e os "Rockers", duas gangues rivais de motociclistas. A história é vista através dos olhos de Jimmy Cooper, um jovem e desiludido rebelde, tentando encontrar a si mesmo em Londres de 64. Quadrophenia mudou vidas e atitudes de toda uma geração quando foi inicialmente lançado em 1979. O filme é baseado no álbum do grupo de rock, The Who, de mesmo nome. Dirigido por Franc Roddam, ele retrata de forma realista os sentimentos de desilusão e evidente confusão da juventude, envolvendo à todos com uma ótima trilha sonora assinada por Pete Townshend, incluindo: "Love Reign O'er Me", "Dr. Jimmy", "The Real Me", e "Bellboy".115 min


(Fonte: Programação recebida por e-mail)

quinta-feira, agosto 27

Estréia "Paulo Gracindo"

De 28/08 a 03/09 o Cine Paradiso apresenta "Paulo Gracindo - O Bem Amado", com a direção de seu filho (Gracindo Jr.), Sexta a domingo: as 16h40 e 20h15 e segunda a quinta as 20h15.

Direção: Gracindo Junior - Participações: Arnaldo Jabor, Bibi Ferreira, Cláudio Cavalcanti, Daniel Filho, Dorival Caimmy, Eva Wilma, Fernanda Montenegro, Françoise Forton, Ginaldo de Souza, José Wilker, Lima Duarte.

A trajetória de vida do ator Paulo Gracindo é contada por meio de depoimentos de colegas e amigos, como Arnaldo Jabor, Bibi Ferreira, Cláudio Cavalcanti, Daniel Filho, Dorival Caimmy, Eva Wilma, Fernanda Montenegro, Françoise Forton, Ginaldo de Souza, José Wilker, Lima Duarte, Mauro Alencar, Max Nunes, Milton Gonçalves, Paulo José, Paulinho da Viola, Rogério Fróes e Roberto Carlos. O rico material de arquivo recupera parte da trajetória do ator, que não desistiu de sua arte até o fim da vida, quando o mal de Alzheimer e uma quase cegueira minavam sua energia.

segunda-feira, agosto 24

Cineclube Casa do Lago

A Casa do Lago, além das exibições diárias, estréia o cineclube. Toda segunda-feira terá sessão simples às 15h e exibição seguida das valiosas discussões sobre filme às 18h. Grátis.

"O sentido do cineclube é incentivar a cultura de assistir, discutir e refletir sobre cinema, e sobre as janelas que o cinema nos abre. Para os primeiros três ciclos, preparamos uma programação que retoma momentos e temáticas do cinema brasileiro, e de brasileiros no cinema mundial, de menor visibilidade nas discussões sobre o tema. Os ciclos são: O cinema da ‘Boca do Lixo’; 'Alberto Cavalcanti’ e ‘Carlos Manga’."

Como o Tel comentou no post anterior, o legal e diferencial do cineclube é o espaço propício para digestão do filme. E pra começar o ciclo Boca do Lixo (hoje!), o documentário: “Os bons da boca” (Brasil/2009/50min), seguido de debate com o Prof. Maximo Barro, montador de diversos filmes da “Boca” e produtor do documentário.

Sinopse: “Os Bons da Boca”compõe uma série de depoimentos produzidos especialmente a mostra com David Cardoso, Helena Ramos, Nicole Puzzi, Juan Bajon, Alfredo Sternheim, Neide Ribeiro, João Batista de Andrade, Carlos Reichenbach, José Miziara, João Callegaro, Sebastião de Souza, Patrícia Scalvi, Deni Cavalcanti e Débora Muniz, entre outros, na qual estes artistas tecem um mosaico de narrativas sobre o que foi o ‘Ciclo da Boca do Lixo’ na cidade de São Paulo.

Fonte e maiores informações: Site da Casa do Lago

Programadora Brasil - Janela da Alma

Na Programadora Brasil do SESC, nesta terça dia 25 a partir das 19h30min, vai rolar o filme Janela da Alma: documentário de João Jardim e co-direção de Walter Carvalho. E como sempre, grátis.


sábado, agosto 22

Os debates do MIS

Fui hoje ver "Baixio das Bestas" no MIS. Começamos o filme com uma pequena introdução ao filme e ao objetivo deste formato de "cinemateca" - resumindo o bom argumento de Orestes: consumir menos e "digerir" mais. Fazer jus ao filme como argumento, obra de arte. Começamos o filme - uma pancada. Claudio Assis, o mesmo diretor de Amarelo Manga, tem como intenção ser o mais cru possível. Desde Manga, tenho refletido bastante sobre os retratos carnais e sem-lei do povo do sertão (e.g., Abril Despedaçado). Em Baixio das Bestas, Assis deixa claro que a moral é relativa: nem tudo o que vale pra você, vale para mim. E se a moral é relativa, contextual - nem sempre é claro quem está fazendo mal a quem - nem sempre temos um bandido e um mocinho tão bem definidos.

O filme é primoroso. Tirei minhas conclusões.

Ficamos para o debate. Dos 15 (+ ou -) espectadores, os mais assíduos visitantes se posicionaram em formato de semi-círculo. Os mais tímidos se mantiveram sentados. Começou leve (com inspirada discussão do pessoal do projeto Corujão, curadores do ciclo); e aos poucos o público se soltou. As interpretações e observações de cada indivíduo enriqueceram o filme e trouxeram a tona enormes complexidades na fotografia, roteiro, e atuação - coisa que só crítico de cinema (e poucos!) conseguiriam fazer sozinho. E fazer sozinho é bem mais chato.

Não sabe o que fazer de bom na sexta a noite ou no sábado a tarde. Digira um filme. E faça uma discussão.

Festival Artemob de Campinas

A SEMUTRAN está com inscrições abertas para um festival de curta-metragens feitos com celular e câmeras digitais. A proposta tem um enfoque específico na Mobilidade Urbana em Campinas.:
"Participar do Festival é muito fácil. Basta elaborar e produzir vídeos a partir de quatro diferentes temas: "Um dia sem meu carro", "Viva melhor", "Um novo olhar sobre a cidade" e "Vida sobre duas rodas", fazer sua inscrição em nosso site e anexar o seu trabalho."
O festival inclui prêmios para os três melhores em cada temática. As inscrições vão até setembro.

sexta-feira, agosto 21

Ciclo Copyleft no Cinematographo

Pra começar o semestre, o Cineclube Cinematographo exibe um documentário de 2007 que discute a questão do direito autoral e disseminação de bens culturais através de discursos de diversos agentes da história, com ênfase na produção e disseminação musical: artistas, bambans de produtoras, o pessoal da pirate bay, fiscalização, usuários e consumidores, pessoas como a gente e até a galera do techno-brega do Pará.

Good copy, bad copy é filmado pelos dinamarqueses Andreas Johnsen, Henrik Moltke e Ralf Christensen.

Na semana seguinte, continuando o ciclo Copyleft e o debate acerca do tema, será exibido Steal this Film I e II. Lembrando que os três estão livres, leves e soltos pela net, é só clicar nos títulos.

Segunda 18:30h - Auditório I /IFCH/ Unicamp - Grátis!

Actrices estréia no Paradiso

O segundo filme de Tedeschi como diretora estréia em Campinas. Tem também o ator revelação Louis Garrel (Dans Paris) e o agora somente famoso Mathieu Amalric (do último James Bond). Vale a pena conferir, do dia 21-27/08.

(Actrices - FRANÇA/ 2007 - 107 minutos - 14 ANOS)
HORÁRIOS: 17h00 e 19h30
Resumo: Marcelline (Valeria Bruni Tedeschi) é uma quarentona, solteira e sem filhos, em busca de um marido. Como atriz é bem sucedida e durante os ensaios de sua última peça de teatro, passa a ser atormentada pela sombra de sua personagem. Quando Marcelline é apresentada a Nathalie (Noémy Lvovsky), assistente do diretor, as duas mulheres então percebem que se conheciam desde os tempos de teatro na escola, há mais de 20 anos, e se dão conta que são muito parecidas.

quarta-feira, agosto 19

Cinema Brasileiro no MIS

Essa semana, o Ciclo de Cinema e Filosofia exibe dois filmes brasileiros para debate no MIS:

21/08 (sexta) - 19h - O Veneno da madrugada (Ruy Guerra,2004/ 120min)

Sinopse: Em um povoado perdido em algum lugar da América do Sul, a chuva constante e a lama fazem parte do cotidiano de seus habitantes, com suas vidinhas insípidas e sem perspectivas. As construções senhoriais decadentes revelam uma expectativa de progresso que não se realizou em um passado remoto. Essa estagnação sofre um abalo quando bilhetes anônimos espalhados pela cidade denunciam traições amorosas e políticas, assassinatos, segredos de famílias envolvendo filhos bastardos e romances escusos. Do rico universo imaginário de García Márquez, os personagens de O Veneno da Madrugada vivem situações limite na fronteira do amor e do ódio, da vida e da morte, do banal e do extraordinário, da verdade e de suas muitas possibilidades.

22/08 (sábado) - 16h - O baixio das bestas (Claúdio Assis, 2007/ 80min)

Sinopse: Auxiliadora é uma jovem de 16 anos explorada e mantida dentro de casa pelo avô Heitor em um pequeno povoado na Zona da Mata pernambucana. Durante algumas noites, o avô leva a garota ao posto de gasolina para expô-la nua a troco de alguns reais. Na cidade, Everardo e Cícero promovem orgias violentas na casa de Dona Margarida, onde moram algumas prostitutas.

Fonte: Site do AAMISC

terça-feira, agosto 18

Cine Pagu

"Trata-se de um programa mensal de projeção/debate de filmes que promovam o diálogo com convidados de diferentes áreas do conhecimento. Exibiremos filmes ora clássicos, ora dramáticos, uns cult outros nem tanto, documentários, curtas, animações, alguns aparentemente inofensivos outros com licença poética para ousadias, enfim, películas que, para além do nosso entretenimento, sirvam de mote para outras indagações. Imagens exibidas e/ou omitidas, enredos que abarquem com sensibilidade nossas percepções acerca do corpo, corporalidades, sexo, sexualidades, moral, moralidades, beleza, vaidades, forma, estéticas, hierarquia, poderes, norma, normatividades, normal, normalidades... Cada filme, um finito-ilimitado de nós, dos outros, duelos de identidades, des-identificações, alteridades de aqui e acolá, de ontem, de hoje, duração na tela, nossa própria duração. Neste segundo semestre traremos à tona o tema da monstruosidade e da abjeção, na forma como emergiram em algumas representações cinematográficas, construindo com tons ora animalescos, ora "silvestres", as dimensões do humano/inumano e os jogos entre masculino/feminino".

O primeiro filme deste projeto é o Freaks, de 1932. Veja mais sobre ele no IMDB. A debatedora convidada será Sandra Sofia Machado Koutsoukos, doutora em Multimeios pelo Instituto de Artes da Unicamp e pós-doutoranda em Multimeios pelo mesmo Instituto e bolsista FAPESP. Ela pesquisa a exibição de pessoas em Exposições Universais do século XIX e início do XX. Mais sobre o projeto você pode encontrar aqui.

Dia 19 de Agosto de 2009
Horário: 14:00h
Local: Auditório I - IFCH/Unicamp

domingo, agosto 16

Ciclo Carlos Saura

A Casa do Lago dedica a semana ao cineasta espanhol Carlos Saura. Começa amanhã, com sessões às 15h e 18h:

17/agosto - Segunda - Tango
18/agosto - Terça - Goya
19/agosto - Quarta - Mamãe faz 100 anos
20/agosto - Quinta - Cria Cuervos
21/agosto - Sexta - Ana e os Lobos

Para as sinopses, só entrar no site.

sábado, agosto 15

Rumba (2008) estréia em Campinas

Confira no: Cine Paradiso: Sexta, sábado e domingo as 16h45 e 20h00 e Segunda a quinta as 20h00 (até dia 20/8)
Mais informações no IMDB
Nota: 3.5/5

Dois personagens chave, cores de Almodovar e muito brilho. O filme é assim, difícil de escrever além da sua estética. Os dois professores de escola rural pouco falam entre si e com as poucas outras pessoas que encontram. O cenário bucólico da França costeira traz ares de cidade pequena, gente feliz, e vida pacata. Mas o filme que começa com a paixão dos dois professores pela dança faz reviravoltas a cada minuto. É uma narrativa linear, evento após evento na vida deste pacato casal. Mas o que acontece é tão louco, tão estranho que merece ser visto. É assim, difícil de descrever; as vezes leve, as vezes um pouco chocante, mas também com muito bom humor e sentimento. A sensação ao terminar o filme é nada mais que : "?". Vale a pena conferir na tela grande pelo valor de sua estética e pela história sinistramente bem humorada.

segunda-feira, agosto 10

Foto Filmes

Dentro da Semana de Fotografia Hércules Florence, a programação cinematográfica da terça do SESC é temática:

"Partindo de fotografias fixas, cria-se toda uma dramaturgia. Serão exibidos os seguintes curta-metragens: ARPOADOR (Fernanda Ramos, RJ, 2005, vídeo, 4´), AQUELE DIAS (Gustavo Nasr, RJ, 2004, 35mm, 10´), JUGULAR (Fernanda Ramos, RJ, 1997, 35mm, 5´), JUVENÍLIA (Paulo Sacramento, SP, 1994, 35mm, 7´), PARA SEMPRE ASSIM (João Carlos Lemos e Róger Carlomagno, MG, 2001, 35mm, 7´ ), GAIVOTAS (Cristian Borges, RJ, 1997, 35mm, 10´)".

Terça-feira dia 11 de agosto, 19h30min, totalmente grátis.

sexta-feira, agosto 7

Cinema no MIS

Esse sábado, dia 8, o MIS exibirá dois filmes para debate, são eles:

16h- A alma do osso (Cao Guimarães, 2004)
A Alma do Osso revela, pouco a pouco, a existência aparentemente isolada de Dominguinhos, 72 anos, um ermitão que vive numa caverna encravada numa montanha de pedra. O filme constrói-se com longos silêncios onde o ermitão executa as tarefas do dia a dia, como cozinhar e limpar, e com imagens que vão para além do seu território. Ao final descobrimos que na vida do ermitão o silêncio é o lugar comum, o estado normal em que o tempo passa. A fala é o estado de exceção. 74 min

19h30- Surplus (Erik Gandini, 2003)
Surplus não é apenas uma crítica ao consumismo ou a sistemas políticos, mas é um olhar sobre a humanidade. Colocando em discussão não apenas a vida em sociedade e a ordem estabelecida, como também a própria essência humana. As necessidades dos homens, as maneiras de reagir a elas e as formas de controle social acabam por comprometer equilíbrio socioambiental. Um documentário diferente com muitas imagens e música numa linguagem com jeito de videoclipe. 50 min

segunda-feira, agosto 3

Programadora Brasil

Na Programadora Brasil do SESC, nesta terça dia 4 de agosto a partir das 19h30min, vai rolar o filme Amores: comédia brasileira do diretor Domingos de Oliveira. É e sempre foi grátis.


domingo, agosto 2

Anima Mundi SP

Ainda em férias, peguei algumas sessões no Anima Mundi em Sampa. No geral, confesso que achei mais fraco que ano passado. Alguns realmente bons, a maioria meia-boca e alguns realmente ruins. Não sei se pela onda da crise, mas assisti muitos desenhos animados desanimados, que não estavam animando o mundo não. Uma boa porção inclusive tematizando a morte, até combinou com o clima chuvoso.

Fiz um apanhadinho de alguns que valem a pena dar uma espiada, deste e de outros anos.

Muto - Blu/Itália
Ganhou melhor animação pelo júri profissional e o cara tem um trabalho em muros fascinante também: http://www.blublu.org/blog/

Mon Chinois – Cédric Villain/França
Ganhou pelo júri popular.

Noite do Vampiro - Alê Camargo/Brasil
Esse é de um brazuca que vira e meche é selecionado pro Anima Mundi e já ganhou alguns prêmios, esse vídeo foi de 2007. Tem outro que acho coisa linda, que é o Rua das Tulipas:

O Pesadelo Real - Alex Budovsky/Estados Unidos
Esse apareceu esse ano. Simples e bom.

Lapsus – Juan Pablo Zaramella/Argentina
Ao mesmo estilo que o anterior, simples e bom, vi ano passado no especial do autor.
Lánimateur - Nick Hilligoss/Australia
Alguns lugares aparece que ele foi ganhador do Anima Mundi 2008, mas essa informação não consta no site. Não tenho certeza se fez parte da seleção, mas vale a pena ver mesmo assim.

Her Morning Elegance – Yuval & Merav Nathan, Oren Lavie/Israel
Clipe musical, apresentado na sessão Portifólio

Simples e bonito

Los Pecadores – Pablo Polledri/Argentina
Ironicamente singelo

Mr Schwartz, Mr-hazen et Mr Horlocke- Stefan Mueller/ Alemanha
Uma viagem!

How to destroy the world 'Transport' – Pete Bishop/Reino Unido
Não achei legendado :-(

E pra quem quer mais, há uma parte especial no site só com animações feitas para a Internet, é o Anima Mundi Web.

Para além de Campinas

Aproveitei as férias e fui ao Colóquio Cinema, Tecnologia e Percepção, no Rio de Janeiro. Como parte dos eventos do ano da França no Brasil, o ciclo de seminários trouxe franceses de renome. Participaram, entre outros, Jean-Henri Roger (cineasta que fez parte do grupo Dziga Vertov e foi parceiro de Godard em alguns filmes), Marie-Jose Mondzain (pesquisadora com extenso trabalho sobre o estatuto da imagem e professora da École des Hautes Études en Sciences Sociales), Eric Lecerf (filósofo e professor da Paris VIII). O time brasileiro também estava forte, Para citar alguns nomes, a seleção contou com Arlindo Machado, Consuelo Lins, Ilana Feldman, Ivana Bentes, Tadeu Capistrano, André Parente, Fernanda Bruno.

As mesas de discussão foram bastantes diversificadas e, fazendo jus ao tema, recheadas de imagens e trechos de filmes que amenizaram a densidade das apresentações. Variaram entre uma abordagem política de elementos dentro do cinema, como o que representa um figurante, as histórias esquecidas das primeiras projeções, a relação do cinema com o espectador e modalidades de documentários; e entre questões para além do cinema, tal o papel dos meios de comunicação e tecnologias (trem, internet, microscópios, google earth, google marte, vídeos de youtube, orkut, câmeras de segurança, dispositivos de vigilância etc) na constituição de nossa percepção sobre o mundo e imagens que o representam e sobre as relações de poder e controle.

Além disso, o dilema shakespereano se fez presente e provocou algumas trocas de farpas entre Jean-Henri Roger e Arlindo Machado: O que é cinema, afinal? É o que mais se assemelha ao modelo tradicional, película de cerca de duas horas lançadas em telas brancas e planas dentro de salas escuras ou abarca também vídeos curtos de baixa resolução do youtube, como o Tapa na Pantera? Quais as fronteiras? Ser ou não ser, eis a questão.

Mas o que surpreendeu mesmo foi a conferência que encerrou o evento, de Sofia Panzarin, intitulada “A experiência artística imagética para além de suas imagens”. A artista plástica, que perdeu a visão a alguns anos atrás, conta sobre sua experiência de vida e o processo de criação e produção de trabalhos audiovisuais, provando que percepção vai muito além das imagens. Um dos que foi apresentado, pode ser visto aqui

No site dizem que em breve disponibilizarão os artigos do colóquio. Espero que logo, e assim que sair dou um toque. Por enquanto, alguns comentários sobre os seminários (que tiveram uma versão em Vitória), podem ser lidos aqui.